Estou morando em São Paulo há 2 meses e como todos sabem estamos em crise, uma bosta, se já era difícil o artista encontrar algum espaço, agora mais do que nunca o artista tem que ir à luta e o palhaço Manu foi, pra defender um ganho o palhaço vendeu o seu talento para o semáforo da Joaquina Ramalho, Vila Guilherme, Zona Norte de São Paulo.
Ao fechar o semáforo lá estava ele com suas artimanhas, truques e malabares... Assim o palhaço Manu ía garantindo o da feira, a ração de suas filhas e o transporte para sua mulher ir a uma entrevista de emprego. E o calor que se foda, o risco do atropelo que se dane, o importante é aguentar o trampo, em duas horas o palhaço fazia vinte reais, é pouco mas ajuda.
O que mais deixa o palhaço feliz é a resposta do seu público, ora um aceno, ora um cumprimento, ora um sorriso... Assim o trampo vai ficando leve e as horas passam rapido, mas esse dia o palhaço ficou murcho, ficou jururu e aquelas duas horas pesaram uma tonelada em suas costas, ele sentiu o seu suor escorrendo no asfalto e milhares de pensamentos invadindo a sua mente. A resposta do seu público veio de forma dolorida, um vidro se fechou em sua cara e ele viu o seu reflexo, o seu suor e o seu pensamento. - sou um artista e não um ladrão, sou um palhaço em busca da minha autentica expressão, estou trabalhando e não pedindo esmolas. E ele voltou pra casa mais cedo, talvez pelo vidro que se fechou, talvez pelos milhares de pensamentos ou medo de ser mais um palhaço sem alma.
Ao fechar o semáforo lá estava ele com suas artimanhas, truques e malabares... Assim o palhaço Manu ía garantindo o da feira, a ração de suas filhas e o transporte para sua mulher ir a uma entrevista de emprego. E o calor que se foda, o risco do atropelo que se dane, o importante é aguentar o trampo, em duas horas o palhaço fazia vinte reais, é pouco mas ajuda.
O que mais deixa o palhaço feliz é a resposta do seu público, ora um aceno, ora um cumprimento, ora um sorriso... Assim o trampo vai ficando leve e as horas passam rapido, mas esse dia o palhaço ficou murcho, ficou jururu e aquelas duas horas pesaram uma tonelada em suas costas, ele sentiu o seu suor escorrendo no asfalto e milhares de pensamentos invadindo a sua mente. A resposta do seu público veio de forma dolorida, um vidro se fechou em sua cara e ele viu o seu reflexo, o seu suor e o seu pensamento. - sou um artista e não um ladrão, sou um palhaço em busca da minha autentica expressão, estou trabalhando e não pedindo esmolas. E ele voltou pra casa mais cedo, talvez pelo vidro que se fechou, talvez pelos milhares de pensamentos ou medo de ser mais um palhaço sem alma.
Irmão.
ResponderExcluirPassamos por períodos dificeis na vida, seguimos o mesmo destino. Artista de rua desvalorizado diante uma multidão de pessoas com medo da própria vida, medo...medo...
Por que precisamos enfrentar isso irmão? A vida é dura...conquistar virude é mais duro ainda...Deus nos de forças para vençer o medo do mundo...Espero vê-lo em breve irmão!!!
Saudações!!!
O suor, quente, oleoso, quase pasta, grudado no rosto, lubrificando a mente. Revoltando.
ResponderExcluirManinho, mesmo a distância torço muito por ti, para que tudo dê certo ai.
GRande Abraço Manu.
Do amigo. Augusto Figliaggi
Boa Sorte, palhaço Manu.
ResponderExcluirVocê é encantador.
(: